terça-feira, 10 de novembro de 2015

LUTEMOS CONTRA A BARBÁRIE


Após dez anos de actuação, o Plano Nacional de Leitura chegou ao fim. Era sabido. Na conferência realizada na Gulbenkian não se falou da continuidade de um projecto fundamental para uma geração de leitores, que deixou marcas nos sistemas educativo e editorial - particularmente nestes dois. O que vai acontecer depois? Não sabemos. O país está em stand-by. Andreia Brites, mediadora que desenvolve um trabalho sistemático com leitores, professores, bibliotecas e outras instituições, conhecendo bem os vários nós do problema, reflecte sobre o assunto com a acutilância analítica que lhe é habitual. Esperando que me perdoe a barbaridade, confesso já que lhe roubei o título do post.

«O PNL, seja qual for o balanço que dele se venha a fazer, foi esvaziado com alterações sucessivas das políticas culturais e de educação. Não adianta agora falar de factores externos. Por um lado, o abandono de uma política de promoção da leitura que se desenvolvia em estreita relação com as bibliotecas públicas, por outro as dificuldades burocráticas crescentes impostas aos professores nas hipotéticas saídas da escola, manietaram as bibliotecas públicas, dificultando o seu trabalho junto do público escolar a partir do 5º ano. Ao nível da educação, a queda do PNEP que visava um trabalho mais continuado em sala de aula da leitura recreativa, e a implementação das metas, nomeadamente as que consigo trouxeram um cânone obrigatório, mataram a influência da lista de livros recomendados anualmente pelo PNL.»

Ler o texto completo no blogue O Bicho dos Livros.

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