quinta-feira, 7 de abril de 2011

UM PLANETA SOLITÁRIO EM BOLONHA

(…) “É verdade que nesta nossa atividade não pensamos muito se somos ou não portugueses. Fazemos livros (matutados, escritos, ilustrados e, por acaso, impressos em Portugal), mas o país (ou, dizendo melhor, o estado do país) não é para aqui chamado. Mas temos algumas "penas" (não fossemos nós portugueses, pois então):

Por exemplo, que a DGLB não tenha estado presente na edição deste ano. A representação custa dinheiro ao país, mas potencia negócios e pode ser motor de arranque de muitas edições.

Que apenas uma jornalista (Sílvia [Borges] Silva da LUSA) tenha acompanhado os trabalhos da Feira. Há ali tanta matéria prima, a tantos níveis, e temos pena (lá está) que seja tão difícil aos media dar prioridade a um evento deste tipo.

Que não haja outros editores portugueses representados (e a representar os seus livros e autores) porque há muita coisa boa que merecia conhecer edições noutros países.

E, por fim, temos pena que, seguindo o exemplo de outros países, ainda não tenha sido possível aos editores portugueses organizarem-se na partilha de um espaço comum. Os pequenos editores franceses, os galegos e até os brasileiros dividem um amplo stand, poupando, certamente um dinheirão. Porque o investimento na feira ainda é grande, merecia ser estudado com sageza por todos, para daí ser possível recolher bons frutos.” (…)

Ler o texto completo de Isabel Minhós Martins, sobre a incursão da Planeta Tangerina à Feira do Livro Infantil de Bolonha, no blogue da editora. Aqui.

Sem comentários: