terça-feira, 17 de agosto de 2010

MATAR UM RUISEÑOR


As sobras da Qué Leer chegam a Portugal com meses de atraso, facto incompreensível para uma revista feita aqui ao lado. Andando à procura de um número especial recém-saído, dedicado à literatura infantil (e não, não é este), encontrei há dias uma edição extra sobre adaptações literárias ao cinema – entre as quais as famosas Cumbres Borrascosas. Sei que é um acto de sadismo pôr um espanhol a pronunciar Wuthering Heights (O Monte dos Vendavais, Emily Brontë), mas convenhamos que Cumbres Borrascosas é um daqueles títulos impossíveis de levar a sério, tal como Cadenas Rotas (Great Expectations) ou Las Uvas de la Ira (The Grapes of Wrath). Não, não é má vontade. É mesmo vontade de rir. Quanto a Matar un Ruiseñor, como já devem ter percebido, refere-se a To Kill a Mockingbird, título da obra-prima de Harper Lee, que em português ficou Por Favor, Não Matem a Cotovia (Difel). Também não é grande espingarda.

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