quarta-feira, 28 de abril de 2010

QUASE, QUASE


Este ano, a Feira do Livro de Lisboa também se encontra no Facebook. O site com a programação deverá estar on-line amanhã, dia da abertura. Nós vamos estar lá no próximo domingo, às 17h30, para participar no debate sobre o livro infantil. Com Alice Vieira, José Jorge Letria e Afonso Cruz. Muito boa companhia, nem é preciso dizer.

LEYA NA FEIRA DO LIVRO

E aqui fica também a programação da Leya à volta do livro infantil:

Sexta, das 16h às 18h; Sábado e Domingo das 11h30 às 12h30
OUVIR HISTÓRIAS - Actividade para crianças dos 3 aos 99 anos
Uma feira cheia de livros é um espaço especial para qualquer criança e nestas oficinas do conto vamos poder descobrir (com fantoches, marionetas e adereços) o que está dentro de cada um!
Local: Espaço Infantil da Praça Leya

Sábado e Domingo, das 16h às 19h
HISTÓRIAS PINTADAS EM CADEIA - Actividade para crianças e famílias
Oficinas dedicadas às artes plásticas. Utilizando uma enorme abrangência de contos, ilustrações, materiais e técnicas, em pequenos grupos, vão nascendo histórias diferentes todos os dias! Estas histórias ficarão expostas na Praça Leya.
Local: Espaço Infantil da Praça Leya

Sábado, 15h
OUVIR HISTÓRIAS COM O GOMBBY
O Gombby, simpático personagem bem conhecido dos mais pequenos pela série que passa diariamente na RTP 2, vai estar na Feira do Livro, pela mão da Novagaia, que publica os seus livros. Vem conhecê-lo e ouvir as suas histórias!
Local: Espaço Infantil da Praça Leya

Sábado, das 15h às 17h; Domingo, das 14h às 16h
SER PERSONAGEM - Actividade para crianças dos 4 aos 10 anos.
Nestas divertidas oficinas vai ser possível descobrir e encarnar diversas personagens que se passeiam nos livros!
Local: Espaço Infantil da Praça Leya

Domingo, 11h30
CONCERTO «VAMOS CANTAR OS CLÁSSICOS»
Olá! Nós somos a Catarina [Molder] e o Francisco [Sassetti] e vamos apresentar-vos algumas das canções mais bonitas da chamada Música Clássica, ao vivo e a cores, na Feira do Livro.
Local: Espaço EDP

PORTO EDITORA NA FEIRA DO LIVRO

De 29 de Abril a 16 de Maio, o Grupo Porto Editora marcará presença na Feira do Livro de Lisboa com 32 autores, 18 stands e três tendas, uma das quais dedicada ao livro infantil. Aqui fica a programação completa para a Tenda 3:

Sexta-feira, 30 de Abril, das 18:00 às 19:00
• Atelier/workshop de ilustração com Inês de
Oliveira

Sábado, 1 de Maio, das 15:00 às 20:00
• Sessão de autógrafos com Inês de Oliveira
(das 15:00 às 16:00)
• Robert Muchamore (das 15:00 às 18:00).
• Maria da Conceição Vicente (das 15:00 às
18:00)
• Presença das mascotes Rua Sésamo e
Miffy

Domingo, 2 de Maio, das 15:00 às 20:00
• Robert Muchamore (das 15:00 às 18:00).
• Sara Monteiro (das 15:00 às 18:00)
• Atelier/workshop de ilustração com Ana
Biscaia (das 16:00 às 17:00)
• Mascotes Ovelha Choné e Betty Boop
Quinta-feira e sexta-feira, 6 e 7 de Maio, das
16:00 às 17:00
• Hora do Conto com Leonor Mexia

Sábado, 8 de Maio, das 15:00 às 20:00
• Maria da Conceição Vicente (das 15:00 às
17:00)
• José António Gomes (das 15:00 às 17:00)
• António Modesto (das 15:00 às 17:00)
• Hora do Conto com Maria João Lopo de
Carvalho (das 17:00 às 18:00)
• Atelier/workshop de ilustração com Ana
Fernandes (das 18:00 às 19:00)
• Mascotes Carteiro Paulo e Hello Kitty

Domingo, 9 de Maio, das 15:00 às 20:00
• José Vaz (das 15:00 às 17:00)
• Atelier/workshop de ilustração com Ana
Biscaia (das 18:00 às 19:00)
• Mascotes Canal Panda, Miffy, Ovelha
Choné e Rua Sésamo

Sábado, 15 de Maio, das 15:00 às 20:00
• Sara Monteiro
• Mascotes Carteiro Paulo e Hello Kitty

Domingo, 16 de Maio, das 15:00 às 20:00
• Hora do Conto com Maria João Lopo de
Carvalho (das 16:00 às 17:00)
• Teatro de Marionetas inspirado na obra de
Luis Sepúlveda (das 17:00 às 20:00)
• Mascotes Canal Panda e Betty Boop

CANDIDATO AO PRÉMIO KATE GREENAWAY


O livro Samuel e Saltitão (Harry & Hopper, no original), com ilustrações de Freya Blackwood, foi seleccionado para a shortlist da prestigiada Kate Greenaway Medal, um dos mais importantes prémios de ilustração no Reino Unido. Sobre Samuel e Saltitão, recém-publicado em Portugal pela Caminho, diz o júri de selecção: «Este livro realmente distingue-se pela sua excelente utilização da cor suave, da perspectiva e do espaço interior e exterior. O resultado é uma poderosa representação da relação pai-filho e da morte de um animal muito amado; assunto que é tratado muito bem, sendo as emoções de Samuel e as suas recordações de Saltitão expressas visualmente com grande eficácia.» Esta distinção foi instituída no Reino Unido em 1955 em honra de Kate Greenaway, ilustradora infantil do século XIX. A medalha é atribuída anualmente a um livro notável do ponto de vista da ilustração para crianças. É concedida pelo CILIP (Chartered Institute of Library and Information Professionals). O vencedor será anunciado em 24 de Junho.


(Informação enviada pela editora.)

ALICE NO IPAD

segunda-feira, 26 de abril de 2010

GAIMAN, AGAIN


Pela primeira vez em trinta anos, um livro para crianças e adolescentes (soi-disant) aparece na lista de candidatos ao prémio Carnegie Medal e ao Kate Greenaway Medal, que distinge ilustradores. A proeza pertence a Neil Gaiman (texto) e Chris Riddell (ilustrações), autores de The Graveyard Book, publicado o ano passado pela Bloomsbury e ainda não traduzido em português (alô, Editorial Presença??). O booktrailer pode ser visto aqui, narrado pelo próprio Gaiman. Via Beattie's Book Blog.

O BICHO DOS LIVROS FEZ CINCO ANOS

... e apesar de algum atraso, O Jardim Assombrado não quer deixar de dar os parabéns à Andreia Brites e ao Sérgio Letria, pela persistência e longevidade deste bicho devorador de livros. Continuem a ler e a roer.

sábado, 24 de abril de 2010

PROFISSÕES DO FUTURO: ARQUITECTA


Já a Mariana, do 1º ano da Coopescola Externato Nossa Senhora da Penha de França, em Lisboa, desenhou uns óculos para ver mais flores. Imagino-a como parte de uma nova geração de arquitectos que salve as nossas cidades do sizentismo - perdão, cinzentismo - granítico que nos últimos anos invadiu parques e jardins. Mais profissões do futuro aqui, aqui, aqui e aqui.

PROFISSÕES DO FUTURO: ESCRITOR


Passei pelo Conservatório de Música Calouste Gulbenkian, em Braga, onde encontrei um auditório cheio de meninos e meninas à minha espera. A preparação prévia das professoras foi assinalável e nem faltaram livros à venda, coisa rara. Tinham trabalhado o Não Quero Usar Óculos e fizeram uma série de interpretações dos vários modelos. O Tomás, do 3º ano, escolheu os óculos que têm olhos pintados e permitem fazer de conta que estamos lá, quando nos pedem que sejamos assim ou assado. E justifica: "Eu escolhi esta citação porque não gosto que as pessoas saibam o que sinto realmente e com estes óculos ninguém sabe o que sinto."

quinta-feira, 22 de abril de 2010

O LEV E A NOIVA ARMADILHADA


A nuvem de cinzas vulcânicas fez os seus estragos. Que uma série de escritores tenham sido impedidos de viajar para Matosinhos, a fim de participarem na quinta edição do LEV - Literatura em Viagem, não deixou de ser uma ironia. “Estamos a viver um momento de ficção”, como afirmou Cândida Pinto na primeira mesa do encontro, onde deveriam ter estado também o jornalista inglês Robert Fisk e os escritores Mimmo Cándito (Itália) e Hubert Haddad (Tunísia). Além da jornalista da SIC, Carlos Vale Ferraz e José Mário Silva (moderador) compunham o painel subordinado ao tema “Literatura e Guerra”. De improviso, sem experiência pessoal de conflitos bélicos – mas com curiosas histórias de família para contar – José Fanha juntou-se àquela que acabou por ser, creio, uma das mesas mais interessantes do LEV. Os episódios de jornalismo de guerra narrados por Cândida Pinto foram extraordinários. Ficou na memória a imagem constrangida da noiva de vestido branco e bouquet de flores de plástico, sentada num sofá de napa vermelho de um hotel de Bagdad, durante a guerra no Iraque. “Todos os soldados e seguranças olhavam para ela como se fosse uma noiva armadilhada”, contou. Não me admirava se o José Mário Silva estivesse já a escrever um conto à volta deste cenário.

(Na imagem acima, um mapa de Matosinhos. O percurso assinalado a vermelho representa uma das minhas primeiras e mais entusiasmantes viagens: de casa dos meus avós até à praia de Matosinhos, onde nos anos 1970 ninguém se preocupava com coliformes e bolas de Berlim vendidas ao sol.)

quarta-feira, 21 de abril de 2010

NÃO QUERO USAR ÓCULOS SERÁ EDITADO NO BRASIL


Boas notícias para os três livros com lugar cativo n’O Jardim Assombrado, ali mesmo na coluna à vossa direita. O gato e a Rainha Só mereceu agora uma segunda edição e o Não Quero Usar Óculos vai ter honras de publicação no Brasil pela editora paulista Peirópolis, cujo catálogo pode ser consultado aqui. Dois dos títulos de Agustina Bessa-Luís para os mais novos (Dentes de Rato e Vento, Areia e Amoras Bravas) figuram ao lado de Ana de Castro Osório (Branca-Flor e Outros Contos) e da dupla José Jorge Letria/André Letria. Fiquei mesmo contente com esta primeira (tcharã!) internacionalização. Muito, muito bom.

Para não ficar arredado da frente noticiosa, o Ainda Falta Muito? esteve na Islândia precisamente na altura em que rebentou a bomba vulcânica & mediática & ecológica & etc. dos últimos dias. O pretexto foi uma conferência em que participaram Rui Ramos (que continua retido) e Ana Margarida Ramos, professora da Universidade de Aveiro (que não pôde voar para Reykjavik). "Children's Perceptions of Nature in Portuguese Picture Story Books" era o título da comunicação, tomando como objectos de análise o Ainda Falta Muito? e As Duas Estradas, de Isabel Minhós Martins e Bernardo Carvalho (Planeta Tangerina). Se vão contribuir para trazer mais turistas islandeses a Portugal, é coisa que não se adivinha.

Não esquecer que há mais três autores destes livros: os ilustradores. Respectivamente: Júlio Vanzeler, André Letria e Alex Gozblau. O talento não se pode agradecer, mas a dedicação, sim. E aqui se inclui o meu editor na Caminho, José Oliveira, para quem vai também um grande abraço.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

CITY-BREAKS: BRAGA, MATOSINHOS


Daqui a umas horas estarei em Braga, onde vivi entre 1977 e 1979. Vou a convite da Professora Sara Reis da Silva, da Universidade do Minho, para uma sessão com os meninos da Escola de Música Calouste Gulbenkian, que "estudaram" criteriosamente o Não Quero Usar Óculos. Mais tarde, às 18h00, apresento-me de livros e bagagem na Livraria Centésima Página, para um público mais adulto (suponho). Nos dias que se seguem estarei em Matosinhos para participar no LEV -Literatura em Viagem, também com visitas às escolas, desta vez a propósito do Ainda Falta Muito?, a história de uma família on the road. Não é por nada, mas sem estas duas cidades suponho que não teria razões para querer escrever livros para crianças. Depois conto pormenores.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

BUSCA NO SÓTÃO


Tenho aproveitado a mudança de casa (um verdadeiro work-and-no-progress) para me livrar de mais uns quantos quilos de papel. Ontem deitei fora a colecção do suplemento Mil Folhas (antes Leituras) que vinha guardando desde 1990, na esperança de sei lá o quê. Ter tempo para classificar e arquivar milhares de críticas e artigos? Insanidade pura. Agora chegou a vez das Grande Reportagem que coleccionei desde o nº 1 (Dezembro de 1989, capa acima) ao nº 106. Um documento, um testemunho, toda uma época. Jornalismo que já não se faz mais. Tentei vendê-la, mas o alfarrabista tirou-me logo as ilusões: "Pode estar um ano com o anúncio no Ocasião até que apareça um maluco qualquer em Oliveira da Azinheira a querer comprá-la. Esqueça." Segui o conselho e ofereci a colecção a uma amiga, com a certeza de que será bem estimada. E posso sempre visitá-la nas férias, se tiver saudades.

ROQUE ENROLE


O ROQUE E A AMIGA

– Roque! – gritou a amiga.
– Que foi? – perguntou Roque, continuando a martelar o salto da bota.
– Chegue cá, ‘tá bem?
Roque olhou o salto da bota, experimentou a sua solidez e, ao pé coxinho, arrastou-se até à sala.
– Que há?
A amiga, sentada no sofá, tinha à sua frente um saco cheio de meadas de lã.
– Vou fazer um pull-over para lhe oferecer no dia dos anos.
– Eu já não faço anos – resmungou Roque.
– Ora, deixe-se disso: entre nós não são precisas essas coisas. O que eu queria, era que você me ajudasse a dobar a lã.
Roque mexeu com os dedos no pé descalço.
– Mas eu tenho ali umas cassettes…
– As cassettes não são para os seus anos e podem esperar dez minutos – declarou, peremptória, a amiga.
– Mas é que eu não sei dobar lã.
– Qualquer pessoa sabe, porque não tem nada que saber.
Roque olhou tristemente a lã. Pegou-lhe e declarou:
– Não consigo descobrir o fio à meada.
– Está aqui a ponta, Roque. Eu agora seguro a meada assim – disse a amiga, executando – e você vai fazendo um novelo.
– Ná, não sou capaz. E tenho ali umas cassettes…
– Claro que é capaz – disse a amiga sem pachorra… – Faça como eu lhe digo, Roque: enrole.

(Pão com Manteiga, a primeira colecção de textos do programa da Rádio Comercial, numa edição de 1980. A geração versada no post anterior também cresceu a ouvir estas coisas.)

A GERAÇÃO DAS IOGURTEIRAS

“Foi-nos vendido um sonho de consumo totalmente irreal criaram em nós expectativas, que agora, chegados aos quarenta, estamos fartos de saber que não podem ser realizadas, esta merda não está a bater certo para quem cresceu a ver os desenhos animados búlgaros, do Vasco Granja, nem para quem aprendeu a votar, de braço no ar, as tropelias dos amigos, no Externato Fernão Mendes Pinto. Somos uns meninos mimados, os filhos do centrão e dos centros comerciais maiores da Europa, das viagens a Espanha no Verão, sem ter que passar pelas apalpadeiras na fronteira do Caia, os meninos que viram aparecer as primeiras televisões a cores, os primeiros vídeos e aquelas iogurteiras que ao fim de um mês perdiam o uso porque faziam os piores iogurtes do mundo.”

Quem tem 40 anos (ou está prestes a lá chegar) não deve perder este texto de Mónica Marques publicado no suplemento Nós/Obreiros, do i. E também no Sushi Leblon.

A CARNE É FRACA MAS O MOLHO É MUITO BOM


Poesia erótica para vegans e vegetarianos ou o que faltava dizer sobre os cominhos. Ler aqui. Via Beattie's Book Blog.

A PROFECIA MAIA APLICADA AOS LIVROS

"If by the end of 2012, 25% of sales for a new book are digital, then about half of new book sales will be made through online purchases if we count the print book sales made through online retailers (mostly Amazon.)"

Segundo o Idea Logical, o crash do mercado industrial coincide com a tão falada "profecia Maia de 2012". Mike Shatzkin dá oito conselhos aos editores. Ler aqui.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

EDIÇÕES DALTÓNICAS



Acompanhando a vaga de "Alices" desencadeada pelo filme de Tim Burton, a Europa-América reeditou as duas obras-primas de Lewis Carroll, melhorando as capas (não era difícil) e acrescentando notas biográficas do escritor e do ilustrador, John Tenniel. Mas bem que podiam ter feito o essencial: uma nova tradução (sim, custa dinheiro). Mantém-se a versão antiga de Vera Azancot, que, para não irmos mais longe, achou por bem dividir as dramatis personae de Alice do Outro Lado do Espelho em peças/peões “Brancas” e “Pretas”. Acontece que Lewis Carroll não escreveu isso. Não existe nenhuma Rainha Preta, Rei Preto ou Cavaleiro Preto. O que existe é Rainha Vermelha, Rei Vermelho e Cavaleiro Vermelho. Mais de trinta anos depois da edição de bolso, acima reproduzida, alguém continua a não saber soletrar R-E-D.

P.S. – A propósito, não gostei do filme. Por muito que se aperfeiçoem os efeitos especiais, para mim as emoções ainda são analógicas. Confesso que fiquei tão serena como se o meu apelido fosse Williams. Continuo a preferir o Tim Burton no seu lado mais gore (Sleepy Hollow, Sweeney Todd) e nos filmes animados em stop-motion (O Estranho Mundo de Jack, insuperável).

COMO FAZER UM LIVRO

Em Lisboa, o Centro de Criatividade Pró-Ensino propõe um atelier para crianças dos 7 aos 13 anos: “Fazer um livro: da ideia ao papel”. Acontece nos dias 8, 15, 22 e 29 Maio e 5 de Junho, aos sábados de manhã, e custa 50 euros. Mais informações e contactos aqui.

BIBLIOTECA DE LIVROS FANTÁSTICOS


“Os livros desta biblioteca enlouqueceram… A todos ocorrem coisas estranhas e misteriosas. Cada um conta uma história, como todos os livros do mundo, mas estes livros decidiram transmiti-la de uma forma diferente. Converteu-se em barco o livro que recolhe os relatos do mar, cresceu-lhe uma macieira que conta como nasceram as palavras. Durante a sua viagem, o pequeno livro aventureiro ficou preso numa teia de aranha... Livro após livro, mostramos as histórias que compõem esta Biblioteca de Livros Fantásticos.”

Com data de inauguração marcada para o Dia Mundial do Livro (23 de Abril), às 18h30, a “Biblioteca de Livros Fantásticos” é uma exposição concebida pela promotora da leitura Carmen Domech, organizada pela Biblioteca Municipal de Pombal com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian. Vai poder ser vista até ao dia 23 de Maio no horário que se segue: de segunda a sexta, das 9h30 às 12h30 e das 14h00 às 20h00; sábados das 14h00 às 18h00.

Sobre Carmen Domech, o município de Pombal enviou ainda a seguinte nota biográfica:

“Carmen Domech iniciou o seu percurso no âmbito da literatura infantil e da animação da leitura em 1987 como membro fundador e activo do Seminario de Animación a la Lectura y Literatura Infantil de la Escuela de Animación de la C.A.M., participando na organização de ciclos de conferências e cursos sobre literatura infantil e animação da leitura. Como membro do colectivo Dingolondango, ao longo de sete anos, a sua actividade principal centrou-se na realização de oficinas de contadores de histórias, dirigidos a crianças, e de cursos de formação para monitores de tempos livres, professores e bibliotecários. Actualmente, realiza sessões de contos em colégios, bibliotecas, câmaras municipais, centros culturais, e, desde 1993, faz parte da companhia de marionetas Cachirulo, onde trabalha na manipulação e construção de marionetas e desenho, participando em diversos espectáculos.”

A marcação de visitas guiadas pode ser feita através do telefone 236 210 521 ou pelo e-mail: biblioteca@cm-pombal.pt.

QUEBRAR O ENGUIÇO

Devido à carga de trabalhos - doméstica e jornalística - que se abateu por aqui nas últimas semanas, O Jardim Assombrado tem estado parado, paradinho. Fiéis ou infiéis, os leitores têm razão para debandar sem remorsos destas paragens. Esperemos que não, porque já se antevê o regresso à normalidade. Este post serve para quebrar o enguiço.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

VAMBORA


"Vambora" à sessão de lançamento do novo livro de Alice Vieira, hoje, às 18h30, na Academia de Santo Amaro, em Lisboa. Meia Hora Para Mudar a Minha Vida, um belo título provavelmente inspirado na canção de Adriana Calcanhoto, Vambora. Esquecidos?

quarta-feira, 7 de abril de 2010

MODA INVERNO-VERÃO


"Let us learn to appreciate there will be times when the trees will be bare, and look forward to the time when we may pick the fruit." (A. Chekov) Via Bibliotecário de Babel.

terça-feira, 6 de abril de 2010

MACAQUINHOS NO SÓTÃO


Sr. Pancas e os Mal-entendidos no Zoo
Kevin Waldron
Tradução de Manuela Pessoa
Livros Horizonte

Descendente indirecto de Buster Keaton e outros ícones do cinema mudo, o Sr. Pancas (Mr. Peek, no original) é uma dessas personagens tocadas pelo sentido tragicómico da existência. Impressionável, fatalista, cismático, tem no emprego de vigilante do jardim zoológico a garantia de um mundo governado por rotinas. O problema é que o Sr. Pancas fala muito com os seus botões – pior do que isso, fala alto. Um mal-entendido à volta do uniforme, símbolo da sua identidade, provoca nele uma torrente de preocupações que, quando pronunciadas, contagiam os animais e instauram a depressão no zoo. A história cresce em desalento até ao esclarecer do problema; e o autor marca o ponto de viragem usando a mecânica dos botões como metáfora do ajustamento emocional do protagonista: o zoom sobre o uniforme introduz uma quebra gráfica e semântica, preparando a continuidade da narrativa, agora no sentido ascendente. Feliz, o Sr. Pancas sente-se no melhor dos mundos possíveis, mas… não por muito tempo. Pleno de humor e psicologia, o texto de Kevin Waldron (n. Dublin, 1979) destaca-se também pela concepção tipográfica, em sintonia com o charme retro das ilustrações. Foi o vencedor da melhor primeira obra na Feira do Livro Infantil de Bolonha de 2009.

(Texto publicado na LER nº 90)

E OS VENCEDORES SÃO…


A caixa de comentários do blogue é como o algodão: não engana. Os vencedores do passatempo Princesa Poppy são, por ordem de resposta (correcta…porque os primeiros leitores deixaram-se influenciar, ai ai), os seguintes: Paula, Joana, Miguel SCP (registo com muito agrado este pseudónimo), Tiago e Daniela A. Como já se percebeu, Quinta da Madressilva e Mel eram as respostas certas. Alguns dos leitores já enviaram as respectivas moradas por email (cmaia.almeida@netcabo.pt), mas faltam ainda o Miguel SCP e a Paula.

O Jardim Assombrado e a editora Booksmile agradecem a todos os participantes e aos futuros fãs da colecção assinada por Janey Louise Jones que já vendeu mais de dois milhões de exemplares em todo o mundo. Em cima, uma das capas dos novos livros recém-chegados aos escaparates.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

PASSATEMPO PRINCESA POPPY: ACTUALIZAÇÃO

Apesar de o número de comentários de resposta ao passatempo já exceder o dos livros da Princesa Poppy oferecidos pela Booksmile, a verdade é que só há duas respostas totalmente certas. O que quer dizer que ainda há mais três livros para dar. Então?